quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Financiamento imobiliário

Antes de adquirir um imóvel, verifique as possibilidades de financiamento imobiliário, primeiramente com seu próprio banco e depois faça comparações no mercado. Os bancos estão loucos por clientes cativos por 30 anos, tempo máximo de duração de um financiamento. Nesta semana, o Banco Central determinou que o banco pode desvincular o valor da prestação do seguro, abrindo oportunidades para uma maior concorrência, pois chega a 30% o valor do seguro na prestação. Por serem contratos a longo prazo, estes valores devem ser muito bem observados quando da concretização do financiamento. Faça pesquisa junto aos bancos para conseguir a melhor prestação e taxa. Se atente ao CET, custo efetivo total, onde todas as taxas devem ser OBRIGATORIAMENTE discriminadas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Paulo Octávio continua...

E não é que ele ficou! Deve ser por causa das 2.000 obras em andamento e dos R$ 21 Bilhões, isso mesmo, 21 Bi em jogo... Não larga o osso mesmo tendo a possibilidade de expulsão do DEM até 2ª feira. O que o dinheiro faz com as pessoas... Lástima! mais um péssimo episódio para a política do DF. Vamos ver se tiramos esse tipo de político na próxima eleição. Está em nossas mãos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dia D para Paulo Octávio

É desesperador a vontade do vice-governador de assumir o DF, mas hoje o Democratas prepara um ultimato: caso ele continue no cargo deverá deixar a legenda. Se optar por manter-se filiado, deverá renunciar ao cargo de governador em exercício. Ou seja, é calça de veludo ou bunda de fora (como diriam os bons jogadores de sinuca). A esquerda e até os deputados governistas, agora que a chapa está esquentando, poderão votar em breve o pedido de impeachment do governador. É um absurdo, a câmara legislativa só está reagindo depois das notícias de intervenção, a única maneira que vislumbro para um sistema político falido no DF. Temos que mudar isto e só com consciência é que poderemos reverter este quadro tão desastroso para nós brasilienses.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Acabou o carnaval

Que pena! Há muito tempo não brinco tanto o carnval como neste ano. Só faltou o Pacotão (faltou muito, né?) O perfil do folião de Brasília vem mudando a cada ano e neste ano fui ver o show do Monobloco na AABB. O saudoso carnaval da AABB não exsite mais, apenas trata-se de um show no salão onde dançávamos com espaço, bebida mais barata (putz, uma cerveja por R$ 5,00 é um absurdo) sem contar o preço do ingresso, onde o camarote (camarote? não tinha lugar nem pra sentar - mas pra quê sentar? - custava R$ 100,00). Os tempos mudaram e cada vez mais aquele espírito carnavalesco de clube passou. Também fui a uma festa com banda de música e tudo mais e pasmem, somente 4 pessoas fantasiadas, inclusive eu, único adulto. Onde está o espírito carnavalesco? As pessoas se reúnem e falam sempre de dinheiro, poder (Brasília é campeã nisto). Poucos se distraem, relaxam mesmo, brincam o carnaval. Será que esta festa mundial, que o Brasil parece o inventor, não consegue deixar o pessoal mais a vontade, livre, solto pra rir mesmo... Nestes tempos de muito trabalho e responsabilidade as pessoas estão se esquecendo de rir e só fazem comentários de psicólogos. Quantos você conhece que frequentam um consultório? Não que seja contra, mas tudo tem um limite. Brasília não tinha esta cara, esta cara sisuda, fechada, mesmo na época da ditadura, o carnaval era brincalhão e nós gostávamos disto. Será que ainda existe carnaval em Brasília? Quantas pessoas lhe perguntaram na 4ª feira de cinzas se você descansou no carnaval? A festa está ficando para trás e está sendo esvaziada a cada ano. Uma pena, pois mesmo casado, gosto de pular e brincar o carnaval. Penso que muitos brasilienses também pensam assim....

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Arruda na cadeia

Muito bem. Palmas para o Ministério Público, Tribunal de Justiça e Polícia Federal! Ainda bem que prenderam o Arruda. Com o 1º governador preso, Brasília faz história para mostrar a todos do Brasil que aqui não é terra de ladrão. Ladrão aqui vai pra cadeia. Sempre que viajo, muitas pessoas afirmam: "Brasília só tem político ladrão.", mas elas esquecem que dos 513 deputados federais apenas 8 são do DF. Sempre procuro enfatizar esta informação pois a generalização é perigosa e além do mais, os demais 495 deputados não são daqui. Fico contente por Brasília ter sido a 1ª cidade a cassar um senador e agora a 1ª a prender um governador. Isto mostra que por mais que haja equívoco na hora da população votar, também sabemos pressionar as autoridades tantos com atos jurídicos quanto com passeatas, onde até apanhamos de policiais e ainda somos pisoteados por cavalos. Parece até a época da ditadura! Agora gente, vamos ter mais consciência na hora de votar pra não ficar decepcionado depois. Nada mais justo que ter o sentido de justiça, por mais breve que seja (julgamento do habeas corpus sai hoje), realizado. Não podemos desistir e nem cantar vitória, pois vencemos uma batalha e as demais que virão farão com que vençamos a guerra contra a corrupção e impunidade destas pessoas que não gostam da cidade e principalmente do povo que as elege. Não vamos acostumar com roubalheira, não vamos permitir negócios escusos, não só na política mas também em nosso dia a dia. Cada um fazendo sua parte teremos, quem sabe um dia, um Brasil melhor.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

206 Norte

Morei na 206 norte durante 12 anos durante a famosa e bela década de 1980, mudando de lá em 1992. Foram dias maravilhosos, vividos em um época onde uma das maiores diversões, além dos esportes, era ficar debaixo do bloco rindo, sacaneando todo mundo, jogando war, pique bandeira entre outras atividades. Tínhamos um time de futebol, o Nota Quente, que só tinha craque, sendo um deles o saudoso Helton, meu amigo de adolescência que faleceu em um trágico acidente de carro. Estudávamos no CEAN (na época que colégio público era bom), jogávamos volei na travinha (eita, essa é antiga), brincávamos de fechadinha (um fechando o outro de bicicleta) perto do bloco B, nessa eu era imbatível (modesto, hein...), jogávamos vôlei com a galera, tinha a Rosita, Saback, Jarrão, Sergipano, Maurício, meu irmão Marcelo para citar alguns, uma turma animada e bem humorada, mas sempre eu é quem armava a rede e ainda guardava os postes na garagem do bloco B. Quando jogávamos futebol, 4 contra 4, sem goleiro, gol dentro da área, bola dente de leite, muitas vezes descalço, era uma festa. Caneta, balão, chapéu, humilhação de todo tipo. Esta quadra tinha tanto muleque, mas tanto muleque, que além de próxima, havia repróxima, tripróxima e pasmem, quadripróxima. Caramba, era a "machaiada" reunida (ainda não existia o jargão do JQuest). E o gol a gol, fera demais. Controle também. Jogávamos bola também com os porteiros, no campo de brita, isso mesmo, brita e eu ainda jogava descalço, pois não tinha grana sobrando pra comprar tênis toda hora. Massa também eram as festinhas nos aptos. As mães das poucas meninas (Manon, Alessandra, Renata, Viviane, Vanessa, Cristiane) ficavam na cozinha enquanto ficávamos loucos pra tocar música lenta, no máximo 3 pra não miar a festa. O Gastão era metido a DJ, com os discos de vinil a todo vapor. Quando era época de copa do mundo, logo que o jogo acabava, descíamos para a quadra pra jogar bola...era muito bom. Nas copas de 86, 90 e 94, saíamos em carreata pela W3 norte sentido asa sul e fechávamos o trânsito. Era um enorme engarrafamento. A polícia já sabia mas não perturbava. Depois da igreja Dom Bosco, liberávamos uma pista para os ônibus passarem. A galera ia a loucura. Certa vez um guarda quase prendeu um amigo e quando a turma do deixa disso entrou em ação, o próprio guarda mostrou a camisa da Seleção por baixo do uniforme. Bom estas são apenas algumas histórias de um vastíssimo repertório. Depois tem mais!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vida de síndico

Há 1 ano sou o síndico do meu bloco na asa norte e desde que assumi procurei buscar melhorias para as áreas comuns. Pequenas reformas, reuniões com os funcionários e melhoria da aparência do prédio, inclusive realizando um belo paisagismo. Pois bem, na última reunião, a assembleia decidiu instalar os hidrômetros individuais, dando um passo decisivo para a melhoria do futuro da humanidade, pois quem gasta água desenfreadamente, divide o prejuízo com os demais moradores e ainda está na contramão dos novos empreendimentos, que já são construídos com os hidrômetros individualizados. Mas, infelizmente, alguns moradores que não comparecem às reuniões se uniram e fizeram um abaixo assinado contra a decisão da assembleia. Agora o síndico deverá renegociar a instalação amigavelmente, pois o planeta clama pela consciência de todos. A água é um recurso finito e se não soubermos tomar conta, seremos os principais prejudicados. O meio ambiente é vulnerável e a água é essencial para sua sobrevivência. Vida de síndico é assim.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Professor universitário noturno 2

Como é difícil para um professor de ensino noturno exigir o máximo dos alunos. Já ministrei aulas às sextas-feiras, onde meu maior concorrente era o cansaço, a ansiedade das baladas e eventos. Como prender atenção dos alunos? Como fazer para que eles não faltem muito? Se você ministrar uma aula apenas com a teoria e não contemporizar o assunto, a sala vai ficar vazia. Não há como prender atenção deles sem criar um ambiente descontraído, amigável, pois ou eles dormem ou apenas respondem a chamada, que aliás é a pior parte da aula. Tomara que um dia toda, eu disse toda sala de aula tenha um sensor de íris ou de digital, que prove que o aluno esteve lá, com hora de entrada e saída. Certa vez, logo no começo desta jornada de 12 semestres conclusos, inseri uma questão que demandava um raciocínio mais elaborado e o resultado foi muito insatisfatório, MI mesmo. O aluno de ensino particular superior noturno, primeiramente não é mais tão exigido no vestibular o que a meu ver é viável desde que sua base e seus conhecimentos futuros o suportem para esta nova jornada. Há casos de ausência anterior de sala de aula por mais de 10 anos, alunos com 50 e até 60 anos, começam uma nova e louvável jornada. Além de professor sou orientador de TCC, e um fato que marcou bastante esta jornada acadêmica foi que a minha primeira orientanda defendeu sua monografia com quase 60 anos e pasmem, levou os pais para a assistir a aprensentação. Na hora de anunciar o resultado, fiquei com os olhos marejados e como se já não bastasse, os pais dela vieram me agradecer e prontamente respondi que eles me proporcionaram um momento inesquecível e muito gratificante em toda minha vida. É isso, professor gosta do que faz e faz com muito carinho, pois parafraseando a Mastecard, existem coisas que não tem preço e ser professor é uma delas.

Professor universitário noturno

Ministro aulas de Marketing no curso de administração de empresas desde 2004 e a cada início de semestre pergunto aos alunos: O cliente sempre tem razão? Mais de 70% deles já responderam que sim. Durante o semestre converso sobre este tema e ao final sempre faço a mesma pergunta, aí eles já conseguem discernir que a razão do cliente vai até onde não interfira nos objetivos da empresa, e claro, não parta para o lado pessoal de palavras de baixo calão. O atendente (terceirizado ou não) não pode entrar no embate e se exaltar. O certo é manter a calma e explicar os fatos claramente. Não fique fazendo rodeios, inventado desculpas para aquilo que não tem solução, porque o que não tem solução, solucionado está. Se você perguntar ao cliente o que ele quer, normalmente ele dirá que quer desconto e prazo (já dizia o Marins). Ao invés de perguntar, surpreenda-o e você verá que ele ficará satisfeito e com absoluta certeza contará esta experiência para outros, fazendo o famoso boca a boca. E lembre-se: O cliente tem razão desde que não interfira nos objetivos das empresas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Elevado preço dos imóveis em Brasília

É de se espantar o valor dos imóveis no DF. A cada ano ou até semestre, há uma considerável valorização, cerca de 25% anual. Mas por que será? Brasília, como grande maioria das grandes capitais do país, tem um grande déficit de moradias e com as facilidades de financiamento (taxas de juros em torno de 10% aa) há uma procura (demanda) maior que a oferta e conforme uma regra primária da economia, quando isso ocorre há um aumento de preço. O que justifica então este aumento bem maior que, por exemplo, Goiânia (cidade a 200 Km daqui)? Alguns fatores podem ser analisados: 1° O fato de termos uma grande quantidade de funcionários públicos na cidade, com contracheques que suportam os financiamentos; 2° O tombamento do Plano Piloto (asas sul e norte, lagos sul e norte) faz com que não haja mais espaço para grandes empreendimentos - o que vem ocorrendo em Águas Claras e demais regiões administrativas (Ceilândia, Gama, entre outras); 3° A intensa movimentação de novos funcionários públicos (transferidos ou aprovados em concurso), que aquecem o mercado comprando/alugando imóveis; Isso pra falar dos casos legais, sem levar em consideração a lavagem de dinheiro desviado de obras/campanhas. Eu que sou oriundo do mercado de TIC (tecnologia, informação e comunicação) onde atuei por 17 anos, e atuo diariamente no ramo imobiliário há 3 anos, acompanhando dia após dia este vai e vém de preços, me surpreendo com este constante movimento de subida de preços, mas até quando? será que temos uma bolha? Tenho minhas opiniões formadas que não há bolha imobiliária no DF, até porque, quando um banco financia um imóvel, (em 2009 foram R$ 34 bilhões, com 303 mil imóveis - com previsão de R$ 50 bi para 2010 - fonte Abecip) pelo sistema SBPE (sistema brasileiro de poupança e empréstimo) a garantia é o próprio bem, que na grande maioria das vezes, seu valor é bem maior que o valor financiado (o percentual médio de financiamento frente ao valor do imóvel foi de 61% em 2009 - fonte Abecip), diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos, onde o dinheiro do financiamento é depositado na conta do comprador e não do vendedor. Em breve mais informações.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A primeira postagem !

Há tempos que procuro criar um blog, mas neste início de 2010 percebi que era chegada a hora de manifestar minhas opiniões, críticas e disponibilizar estas informações para o mundo web, que presumo seja a mesma coisa, pois quem busca informações na internet para pesquisa, irá utilizá-la no "mundo real". Mas o que é mundo real? Esta pergunta vem instigando todos os usuários de internet e até o momento há uma forte relação. Vejamos: Por que não vamos mais aos bancos tirar extratos? Por que pedimos pizas pelo computador? Por que não vamos mais as Lojas Americanas? (esta é pra quem tem mais de 30 anos...rs) Por que compramos passagens pela web? etc... Agora se você acha que a internet pode substituir tudo, cuidado... o calor humano tem o seu lugar. Por enquanto é isso... em breve mais novidades !